Ministério Público monitora 57 escolas públicas com problemas em São Luís Promotoria de Justiça de Defesa da Educação informou que acompanha 57 processos em relação a escolas
14/06/2017 10:37 em VOCÊ NA CIDADE. (Mande seus vídeos

Reclamações sobre infraestrutura, escolas sem funcionamento, falta de professores e outros problemas são rotina na rede municipal de ensino de São Luís. A Promotoria de Justiça de Defesa da Educação, Luciane Belo, informou que o Ministério Público acompanha 57 processos em relação a escolas e creches e algumas com muitos problemas.

- Nós não vemos a aplicação desse dinheiro e também uma ação resolutiva no sentido de conclusão.

Na Chácara Brasil, no São Raimundo e na Cidade Operária as que estão sendo construída estão num ritmo quase parando – disse a promotora Luciane Belo.

O secretário de Educação de São Luís, Moacir Feitosa, participou do Bom Dia Mirante, acompanhou as reportagens com as palavras de pais, alunos, professores e da promotora e respondeu às reclamações.

O secretário rebateu a promotora e tentou explicar a situação da falta de recursos, segundo ele, para ações mais rápidas na pasta.

- A promotora teve uma fala infeliz quando disse que os recursos não estão sendo aplicados. Nós prestamos contas sistematicamente desses recursos. O que ela pode dizer, se ela estudasse mais a fundo a questão financeira, é que os recursos estão sendo insuficientes – disse o secretário.

Em uma das escolas com estes problemas, uma mãe reclama da falta de professores praticamente com o primeiro semestre concluído.

- Já são quatro meses sem professor. A pergunta é se eles vão perder o ano letivo? – questionou uma mãe sobre falta de professores na escola Maria José Vaz dos Santos, no bairro João de Deus.

Reclamações também quanto a escola de tempo integral e falta de transporte escolar foram feitas em relação a uma escola no bairro São Raimundo. Os alunos tem que ir para casa almoçar em vez de ficar durante todo o dia na escola.

- Vamos fizemos uma licitação e em agosto começa a funcionar o serviço para que o problema do almoço seja resolvido, aí eles vão passar o tempo todo na escola - disse o secretário.

As reportagens e a entrevista completas podem ser acompanhadas no vídeo acima.

Fonte: G1 MA

 
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