'Clamor por justiça' não será 'ignorado' pelo Supremo, diz Cármen Lúcia Presidente do STF fez um discurso na sessão de encerramento do semestre do Judiciário. Ele agradeceu os
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Publicado em 30/06/2017

presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, encerrou nesta sexta-feira (30) o primeiro semestre do ano judiciário afirmando que o clamor por justiça não será ignorado pela Corte.

“O clamor por justiça que hoje se ouve em todos os cantos do país não será ignorado em qualquer decisão desta Casa. As vozes dos que nos antecederam e que velaram pela aplicação do direito com o vigor de sua toga e o brilho de seu talento, não deixam de ecoar em nossos corações. Não seremos ausentes aos que de nós esperam a atuação rigorosa para manter sua esperança de justiça. Não seremos avaros em nossa ação para garantir a efetividade da justiça”, afirmou.

“Pelo que foi feito por este tribunal, mas em especial pelo muito a que fazer para a paz nas relações humanas, plurais e democráticas no Brasil, haveremos de persistir em nossas funções, com o desvelo dos que vieram antes e com o compromisso pelos que vierem depois de nós”, completou em seguida.

A ministra agradeceu aos demais ministros por terem a “ajudado tanto num semestre tão difícil”.

“A vossas excelências, o meu agradecimento pessoal, especial pelos trabalhos intensos, pelas sessões extras, além das muitas regulares que foram realizadas nesse semestre. Desejo a cada um dos senhores excelente período de recesso e tranquilo regresso aos trabalhos externos, porque internamente continuamos na labuta como se sabe. Muitíssimo obrigada a cada um dos senhores por terem me ajudado tanto num semestre tão difícil para mim”, concluiu.

A Corte realizou a última sessão antes do recesso, que começa neste sábado (1º). Até o fim de julho, Cármen assumirá o plantão, decidindo sobre questões urgentes que chegarem ao tribunal, como pedidos de liberdade ou mandados de segurança, ações que visam garantir, com rapidez, direitos líquidos e certos. Em geral, pedidos do tipo são feitos por parlamentares em disputas sem solução na Câmara e no Senado.

Fonte: G1

 
 
 
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