Casamento gay cresce 5 vezes mais que entre homem e mulher, diz IBG
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Publicado em 24/11/2016

24/11/2016 10h00 - Atualizado em 24/11/2016 10h00

Estatísticas do Registro Civil apuram união homoafetiva pelo 3º ano.
Pesquisa também mostra aumento da guarda compartilhada.

O crescimento percentual de casamentos entre pessoas do mesmo sexo foi quase cinco vezes maior do que entre homens e mulheres em 2015, segundo dados das Estatísticas do Registro Civil 2015, divulgadas na quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As uniões entre cônjuges de sexos diferentes aumentaram 2,7%, enquanto as entre cônjuges do mesmo sexo aumentaram 15,7%, representando 0,5% do total de casamentos registrados.

Em 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a Resolução 175 que determina que todos os cartórios habilitem ou celebrem casamento civil e conversão da união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo.

Em relação a 2013, as uniões civis entre cônjuges do mesmo sexo aumentaram 51,7%. Em números absolutos, foram 1.131.707 casamentos entre pessoas de sexos opostos e 5.614 entre pessoas do mesmo sexo em 2015.

Em 20 estados houve aumento dos registros civis de casamentos entre 2014 e 2015. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul tiveram crescimento acima de 10%, e o Acre, de 40%. Os estados da Paraíba e Sergipe apresentaram as maiores reduções, de 7,7% e 6,3% respectivamente.

Divórcios caem
Com relação aos divórcios, em 2015, houve queda no registro de divórcios concedidos em primeira instância ou por escrituras extrajudiciais, passando de 341.181, em 2014, para 329.025 divórcios. O homem tem em média 43 anos enquanto a mulher tem 40 anos quando se divorcia no Brasil.

Guarda compartilhada aumenta
Já a guarda compartilhada cresceu de 7,5%, em 2014, para 12,9% em 2015. Esse tipo de guarda somente passou a ser a regra em 2014, com a Lei 13.058.

Mães mais tarde
Ainda segundo o estudo, as mulheres estão sendo mães mais tarde. Em 2005, quase um terço (30,9%) dos nascimentos eram de mães de 20 a 24 anos. Em 2015, esse percentual foi para 25,14%. No mesmo período, houve aumento da participação dos nascimentos de mães com 30 e 34 anos (20,3%) e 35 a 39 anos (10,5%),em 2015.        

 

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